(Fernando Calado in “Contas da minha Toga”)
Achei que era uma boa frase para abrir este post, que fala precisamente de uma viagem marcante para mim e com a qual fui enriquecida de muitas formas, desde a parte cultural, até à mais humana e fraterna.
No mês de Março do ano passado, depois de ter sonhado mil e tantas vezes em conhecer Lisboa, eis que se ajustam vontades e atitudes e a “coisa dá-se”, numa daquelas combinações cósmicas e muitas vezes quase sem explicação coerente… Sim, estou a divagar, falar de viagens deixa-me assim :D
O que importa realmente, é que como disse num post por aí perdido, existem coisas que não se explicam, apenas se sentem, e esta foi uma delas, ou pelo menos foi isso que esteve na sua origem, e me fez imensamente feliz!
Adorei conhecer a capital! Como adoro as pessoas que me proporcionaram essa minha pequena aventura. Digo aventura, porque foi literalmente com esse espírito que me atrevi a perscrutar as ruas de Lisboa sozinha. E o bem que aquilo me soube =D
Estive sozinha, mas sempre com um ponto de apoio seguro: uma amizade “caída do céu aos trambolhões” e que até hoje só me fez feliz. A vida tem muitas vezes surpresas curiosas em que tropeçamos no nosso percurso. A amizade do Paulo e da Joana são dessas coisas que não se pagam! Só dá mesmo para agradecer aos céus uma bênção assim!! Que a vida nos mantenha unidos!
E já que estou assim para o sentimental, deixem-me deixar o meu mais profundo OBRIGADA por tudo aquilo que fizeram por mim nessa viagem e por tudo, ao longo da nossa amizade!!!
Bem, essa viagem teve de tudo um pouco:
- Desde uma tradicional noite de fado no bairro alto;
- A passeios incríveis à beira Tejo;
- Um concerto memorável de metal (do qual fiz um post o ano passado);
- A bela surpresa de que uma arena de touradas pode ser um lugar muito especial. Apesar de eu abominar touradas, o Campo Pequeno é um edifício fabuloso como construção e aquela arena tocou-me de alguma maneira;
- Um elevador absolutamente lindoooooo – Elevador de Santa Justa;
- Uma bela exposição sobre a descoberta do túmulo de Tutankamon, no Pavilhão de Portugal na zona onde foi a Expo’ 98;
- E uma “cruzadela” com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa em pleno Chiado.
No fundo, esta viagem teve todos os ingredientes para ser uma daquelas experiências que nos deixam marcas e saudades! Tudo que eu gosto se juntou naquela viagem.
E porque falo disto mais de um ano depois?
Primeiro, ando muito afastada disto.
E depois, a viagem foi tão marcante que eu quis voltar. A semana passada regressei a Lisboa, para um “segundo round”, que desta vez prometo seguir-se a esta publicação. Mas não poderia fazê-lo sem fazer este primeiro, até porque este texto estava meio escrito já.
Agora disfrutem o meu registo dessa primeira viagem!!!
