Paris - Parte 1

Que dizer de Paris?? A cidade da luz e do amor….
A cidade onde tudo parece possível, um lugar onde a cada passo que damos “esbarramos” em cultura, história, sabedoria…
Cada beco, cada rua, cada prédio conta parte da história de uma cidade que foi sendo construída e habitada até conseguir uma “mescla” de culturas, línguas, eu sei lá…as imagens falam por si só…
Sei que como costumo dizer, se me convidassem a ir lá amanhã, eu não perdia tempo e ia ainda hoje….
Sem dúvida que aquela cidade ficou com uma parte do meu coração, nunca me irei esquecer das mais pequenas coisas que lá vivi!! =D
Ah! Estas fotos foram tiradas no mês de Dezembro, por isso a cor cinzenta do céu (que já é habitual naquela cidade) poderá estar acentuada pelo facto de ser Inverno. Aliás nesse Inverno as cheias do rio Sena foram muito grandes, ao ponto de os "bateaux mouches" não fazerem as travessias no rio (não conseguiam passar por baixo de algumas pontes).

Este será o primeiro de 2 "post's"...numa viagem pela cidade..

Viajamos?? ;D

Sentimentos

Este não é o propósito deste blog…mas já há muito tempo que não escrevo o que me vai na alma. Houve épocas em que escrevia todos os dias o que se passava (aqueles tempos idos de adolescente em que se escreviam diários), ou então, em dias especiais ou viagens em que eu fazia o meu relato dos acontecimentos para a posteridade ehehe

Já há muito tempo que não o faço…

Mas hoje aconteceu algo no meu dia que não quero deixar passar em branco, quero literalmente marcar este dia e lembrar-me que isto aconteceu… isto provavelmente nem vai ter significado para algumas pessoas…mas não é sempre que vivemos momentos destes…

Então cá vai:
Hoje, como todas as quintas-feiras fui para o voluntariado que faço no Lar de Idosos onde trabalhei durante um ano (2010) e onde regresso agora na vertente de voluntariado, por sentir que posso ser útil a quem mais precisa.
E podemos fazer TANTO com um simples sorriso, ou simplesmente ouvir alguém que sente tanta necessidade de partilhar o que lhe vai na alma, ou o que se passa no seu dia-a-dia…. algo simples e que tão pouca gente está disposta a fazer nos dias que correm.
Não me sinto especial por isso… simplesmente é uma forma que eu tenho de ser e que ponho ao serviço dos outros.
Mas depois de ter passado o ano de trabalho lá; de ter saído; de ter trabalhado noutro local e de ter regressado agora; continuei a encontrar o carinho que cultivei na altura e que fui encontrando em cada uma daquelas pessoas que são extraordinariamente especiais para mim.

Hoje, numa das muitas conversas que tive ao longo da tarde, com uma pessoa que à primeira vista não é fácil (personalidade forte), a D. Fátima confessou-me que se tinha sentido muito mal há uns dias atrás e que pensou que se por qualquer motivo morresse sem se poder despedir das pessoas que eram importantes para ela, gostava de lhe deixar umas palavras escritas.
Nos dias que se seguiram, disse, escreveu num pequeno bloco algumas mensagens nas quais referia o que mais importante sentiu perante essas pessoas e quanto elas foram importantes no seu percurso.
Ela já me tinha referido várias vezes o seu apreço por mim e pelo que eu a ajudava a sentir-se bem… o que eu não contava era estar mencionada como uma das pessoas importantes na vida dela e da qual ela não queria deixar de se despedir…

Tenho que confessar que profissionalmente por mais emotiva que seja a história que nos relatem, controlaria o mais que pudesse as minhas emoções, aliás nem menos é esperado de um profissional.
Mas neste caso, além de ser voluntária, de ser amiga… deixei a capa de profissional de lado e as lágrimas correram juntamente com as dela….
No escrito, ela agradecia-me pelo carinho que lhe dei sempre e pela companhia que lhe consegui fazer nos últimos tempos de vida. (frisava com muita precisão o último dia que tinha estado comigo - 20-02-2013, anterior à má disposição e ao escrever aquela despedida)

Fico sem saber como acabar este texto, de tão grande emoção e gratidão eu senti com aquela atitude, com aquelas palavras vindas de alguém que a princípio era apenas alguém novo que entrou para aquele Lar (entrou quando eu estava a trabalhar lá) e que afinal se tornou numa pessoa tão especial, com a qual consegui criar laços tão fortes ao ponto de figurar na lista de pessoas importantes na vida dela.

Sem dúvida que na minha acção como voluntária, recebo muito mais do que aquilo que dou…
(sentimento partilhado por ela também, pois em nova fez exactamente o mesmo que eu faço neste momento – voluntariado num lar de idosos).

Nefertiti

Regresso às Origens

Olá amigos!!!

Estou de regresso finalmente depois de uma ausência, para mim, muito prolongada.

Na época em que vivemos já não conseguimos passar sem as tecnologias a que nos fomos habituando. Mesmo sem computador vim sempre dar a minha voltinha pelas redes sociais e afins…contudo o meu material de “postagens” não estava comigo, daí a minha ausência no blog.
Contudo, apesar de todo o deslumbramento e apelo que este mundo tecnológico tem sobre nós, o abrir horizontes e olhar com os olhos da alma o mundo que nos rodeia, é das melhores sensações que poderemos alguma vez ter.
Esse é precisamente um dos meus objectivos ao fotografar, ao viajar e até ao descobrir através de outras pessoas, locais onde eu nunca estive...

Hoje deixo-vos uma autêntica sessão de “bisbilhotice”, onde tentei ir ao encontro/descoberta de vidas passadas, de locais com histórias para contar, daqueles cantinhos que fizeram parte do nosso percurso (pelo menos dos nossos antepassados) e que por qualquer motivo desapareceram no tempo e até se perdem no espaço…
Locais que á primeira vista podem não chamar a atenção (estas fotografias não serão as mais bonitas), mas que tiveram o seu lugar na história e no tempo de quem com eles viveu…
Locais que foram votados ao abandono, quase (ou mesmo) desertos e dos quais resta muito pouco…

Local: Paradinha de Outeiro