segunda-feira, 3 de março de 2014

Mosteiro de Tibães - Parte 2


Bem, eu sei que vos fiz esperar muito por este post, mas ele chegou. Sendo assim e sem mais demoras, vamos continuar a viagem pelo Mosteiro de Tibães!

(Vendo a parte onde fiquei... humm o órgão..certo)

... E lá bem elevado, no sítio do coro alto, encontrava-se o enorme órgão… o instrumento incrível que servia de banda sonora a todos os actos religiosos lá realizados. Não me recordo de ter visto um teclado tão velhinho como aquele, apeteceu-me quebrar as regras e passando pela barreira de protecção ir tocar-lhe, sentindo toda a história que ele terá para transmitir. Devo confessar que nada disso fiz, o que não quer dizer que não tenha feito algo mais eheheh (não minha gente... nada de transgredir regras :) humm...)

Sempre fez parte do meu imaginário uma casa que tivesse uma escada em caracol. Numa das divisões, havia uma em madeira, linda, muito estreita, diria até difícil de subir, que vai ter a um sótão.
Percorrer este mosteiro dá ideia de percorrer um labirinto de corredores enormes, cheios de portas e sempre com tectos trabalhados em madeira.
Mais ou menos a meio encontra-se o passadiço, uma ligação (uma espécie de ponte que une o edifício ao meio) entre a zona residencial/hospedaria e a zona de trabalho dos empregados (como dá para ver nas fotografias, um dos quartos da hospedaria foi deixado exactamente como era, portanto completamente degradado, mas com a perspectiva real de como eram na altura).
Este não era só um local de passagem, tem também bancos de pedra ornamentados por pequenos jardins de flores, e ao meio encontra-se uma fonte com um mecanismo de activação por um pedal de pedra imperceptível para quem for mais distraído. Foi delicioso descobrir esse mecanismo e fazê-lo funcionar.

Estivemos no local onde estava instalado antigamente o boticário e a barbearia; os monges usavam ervas dos campos em redor para curar todo o tipo de maleitas.
Uma das zonas mais curiosas eram as casas de banho. Pequenas divisões com portas em madeira onde se encontrava a “sanita”, ou melhor, um local em madeira com o respectivo orifício onde alguém se sentaria para “aliviar” as suas necessidades biológicas. Mais curioso, é que essas “necessidades” caíam directamente na natureza (por baixo existe um enorme espaço em terra, numa fotografia que se vê um sujo chão de madeira e uma garrafa de água que alguém quis atirar para baixo), onde estas se decompunham e serviam para fertilizar as terras de cultivo em redor do mosteiro (aqui para nós... eu imagino a cara de quem lá ía recolher o fertilizante eheh).
Humm... e mais uma paragem na minha descrição, a próxima será o finalizar desta viagem; e desta vez a espera não será tão longa... espero ;)

Disfrutem!!!


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